A Múmia: A Tumba do Imperador Dragão

Com muitas cenas de ação e mantendo a linha de filme de entretenimento, o terceiro filme da Múmia não fica devendo em nada aos seus antecessores.

Com aventuras que lembram muito ao Indiana Jones, o filme trás Jet Li (conhecido pelos seus filmes de artes marciais) e Michelle Yeoh (Memórias de uma Geixa), com a alteração do par romântico de Brendan Fraser, que passou de Rachel Weisz para Maria Bello. A nova atriz mostrou-se uma ótima parceira para Fraser, cuja interpretação da personagem parecia uma luva que perfeitamente se ajusta à mão, dinâmica e repleta de personalidade.

Rob Cohen, que já havia dirigido Jet Li anteriormente, narra a história de forma envolvente, mantendo o ritmo da narrativa.

Os novos seres de computação gráfica surgem de forma harmoniosa ao restante do filme. Minha única ressalva é o dragão, que poderia ter um corpo mais ao estilo chinês e que me pareceu muito ocidentalizado.

Gostei muito do filme! É diversão garantida!

TokyoAki

Você gosta de mangá? Que tal um mangá 100% nacional?

Pois é essa a proposta da nova publicação semestral do Studio Vermis: unir artistas brasileiros para criar histórias para os fãs de mangá. Através da revista, os leitores poderão apreciar o traçado característico do mangá e terão a oportunidade de valorizar uma criação integralmente feita no Brasil.

Quer saber mais sobre o conteúdo?
A primeira história chama-se Pequena Loja de Horrores. Fazendo justiça à sugestão de censura, que indica a revista a maiores de 16 anos, o texto narra um episódio envolvendo a loja, que mistura suspense e terror através do uso de artefatos sobrenaturais. Com um belo traçado, que proporciona a ambientação de detalhes e dá o tom certo ao clima, tem um desenrolar surpreendente!
A segunda aventura, Tornadeon, trás um traçado que nos remete à vida urbana e nos faz pensar sobre nosso destino. O mundo é apenas o que vemos? E se existir algo além?
Wave tem seu enredo em torno do surf e fala sobre as descobertas interiores da personagem principal. O traçado combinou bastante com as praias e surfistas.
Já a ilustradora de Violino Cigano não podia ter sido melhor escolhida, pois o tema apresenta um quê etéreo que fica muito bem representado. A narrativa aborda os erros do passado e sua forma de busca por justiça.

Quer saber mais? Adquira a sua revista!

A TokyoAki é no formato 14,8 x 21 cm, com 64 páginas em preto e branco, custa R$ 2,50 e está sendo distribuída em São Paulo. Para saber sobre os pontos de venda ou, para encomendar por email, envie sua mensagem para:


contato@studiovermis.com.

A capa da revista, baseada em Pequena Loja de Horrores:

Eu já adquiri a minha e gostei! Prestigie o mangá nacional você também!

Sobre o Studio Vermis:

http://www.studiovermis.com/

Jogos Olímpicos

Dia 8, do oitavo mês do ano de 2008, no estádio Ninho de Pássaro, teve início as Olimpíadas de Pequim. Com muita cor, luz e música, a cerimônia de abertura dos 26º Jogos Olímpicos da era Moderna trouxe belas imagens de coreografias sincronizadas, muitos fogos de artifício e uma importante mensagem: a união pacífica independente de origem étnica, sexo, religião e sistema político. O discurso do presidente organizador dos jogos falou sobre a importância do jogo baseado na amizade e respeito, onde os esportistas serão o modelo de conduta para a juventude do mundo. Também foi lembrado o valor da prática esportiva sem doping.

Buscando superar dificuldades individuais e, quem sabe, ultrapassar recordes mundiais, os atletas procuram oferecer o seu melhor. Ótimos exemplos de superação pessoal são Natalia Partyka e Natalie du Toit. A mera qualificação para as Olimpíadas já é um sinal de vitória para ambas, tendo em vista que Natalia tem uma deficiência congênita (não tem o antebraço direito) e Natalie teve sua perna amputada após um acidente. Para elas, a diferença física não as impediu de treinar e acreditar que poderiam competir nas Olimpíadas.

Além das vitórias de superação física, muitos atletas são de origem humilde e passam por muitas dificuldades para chegar aos Jogos Olímpicos e, infelizmente, nem sempre obtém o resultado esperado, como foi o caso de Rogério Clementino. Rogério é ex-peão de rodeio, professor de equitação e só tinha tempo para treinar entre suas aulas. Com o cavalo desclassificado por uma alteração na marcha e impedido de competir, o atleta não demosntrou desânimo, dizendo que irá se preparar para o Pan e para as próximas Olimpíadas.

Independente do resultado, é importante manter o espírito esportivo e não fazer como Ara Abrahamian, que recusou sua medalha de bronze. Quando vi a imagem de seu ato em um jornal, pensei: eis alguém que não sabe perder. É claro que ele pode alegar que foi injustiçado. Mas não precisava agir com desrespeito. Sei que outros atletas, como alguns brasileiros, também sentiram-se assim perante alguns julgamentos e nem por isso tomaram alguma atitude semelhante.

Não gostou do resultado? Esforce-se mais da próxima vez. É só daqui 4 anos? Melhor. Há mais tempo para treinar e se preparar.

Que os Jogos Olímpicos continuem e, independente dos atletas vencedores, que o espírito esportivo triunfe!

Se eu fosse competir em uma das modalidades dos Jogos Olímpicos, seria arco e flecha.

E você, já pensou em qual gostaria de participar?

Outras informações sobre os atletas citados:

http://eternaaprendiz.wordpress.com/2008/05/12/exemplos-de-superacao-3-natalie-du-toit/

http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/08/14/e140828358.asp

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Pequim2008/Noticias/0,,MUL723244-16080,00-FOTO+MESATENISTA+SEM+MAO+SUPERA+DEFICIENCIA+E+DISPUTA+OS+JOGOS+DE+PEQUIM.html

http://www.atarde.com.br/esporte/noticia.jsf?id=936009

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/08/080812_cavaleiro_negro_dg.shtml

Brasil é bicampeão no WCS

Para quem não conhece, WCS é a sigla de World Cosplay Summit, que é um evento que ocorre no Japão, país de origem do cosplay.

Anualmente, o WCS reúne os cosplayers mais qualificados de diversos países numa competição pelo título de melhor do mundo, levando ao Japão pessoas de diferentes nacionalidades que são unidas pelo mesmo hobby.

O evento começou em 2003 e é organizado pela TV Aichi, que é uma subsidiária da TV Tokyo e uma divulgadora da cultura do mangá. O WCS mostra que apesar das diferentes culturas, os participantes tem em comum a arte do mangá e anime.

No Brasil, a Editora JBC é responsável pela publicação de diversos títulos de mangá e se tornou responsável pela participação inédita do Brasil no concurso no WCS 2006. Através da “Etapa JBC Brasil do WCS", os escolhidos tiveram pagas passagem e estadia ao Japão e trouxeram o título de melhor do mundo já na primeira participação.

E agora, na final de 2008, Gabriel Niemietz e Jéssica Campos trouxeram o título novamente.

Essa segunda vitória mostra o excelente nível do cosplay brasileiro, fruto de muito empenho na confecção das fantasias e horas de treino para as coreografias.

Parabéns Gabriel e Jéssica!

Ah, se você está curioso para saber em qual posição o Japão foi classificado, saiba que ele ficou em terceiro, tendo a China ficado em segundo lugar.

Editora JBC

http://www.editorajbc.com.br/

Entrevista com os vencedores do WCS 2008:

http://henshin.uol.com.br/wcs/2008/08/07/entrevista-com-os-vencedores-do-wcs/

Blog das aventuras cosplay:

http://henshin.uol.com.br/wcs/blog-das-aventuras-cosplay/2008/

Byosoku go Senchimetoru ou 5 Centímetros por Segundo

Hoje recebi um email da Bárbara, a minha mais nova amiga blogueira. Nele, ela comentou que assistiu "não sei o q, 5cms", o me fez lembrar de quando eu assisti e escrevi sobre esse anime. Além dele ser visualmente lindo, também tem uma história tocante, o que me despertou a vontade de escrever sobre ele.


Então, quando estava cogitando sobre como seria o texto, um acontecimento fez com que ele se tornasse uma possível matéria para um site. Após ter participado da Blogagem Inédita do Interney, em Março, recebi um email de um site me convidando para fazer parte do projeto deles. Gostei do convite, refleti sobre as possibilidades e aceitei. Eles me ofereceram uma coluna para que eu falasse daquilo que eu gostasse. Pensei em falar sobre Animação, escrevendo sobre desenhos de diversas nacionalidades, técnicas, etc.


E, para a primeira matéria, resolvi falar do recém visto Byosoku go Senchimetoru ou 5 Centímetros por Segundo. Preparei o texto, enviei-o com algumas imagens sobre o anime e conversei com o organizador mais algumas vezes pelo Gtalk, acertando sobre a coluna.


Tudo aconteceu muito rápido. E, assim como começou, rapidamente terminou. Não sei se foi algo que eu disse (falávamos sobre gosto musical), mas nossas conversas foram interrompidas (talvez por uma queda do servidor) e nunca mais foram retomadas. Não me lembro na época porque eu não tive a iniciativa de procurá-lo novamente (acho que principalmente pelo fato de que ele disse que iria colocar o que eu escrevi no site e nunca colocou), o tempo passou e a matéria ficou parada, pronta e inédita. Por isso, após ler o email da Bárbara, resolvi publicá-la.


Ela seria assim:


"Byosoku go Senchimetoru ou 5 Centímetros por Segundo




Se você gosta de animações, você está no lugar certo. Aqui você encontrará várias matérias sobre animes, dos clássicos antigos aos mais recentes. Você também vai ter a oportunidade de saber mais sobre desenhos de outras nacionalidades e aprender sobre vários tipos de animação, como a animação tradicional, a stop motion ou a animação por computador. As matérias serão fruto de horas de pesquisa desta entusiasta dedicada, que procura trazer o mundo das animações mais perto dos seus fãs. E aí, se interessou? Então seja bem vindo à nova coluna do *** ***!


Para a matéria de estréia, falarei sobre a primorosa animação japonesa Byosoku go Senchimetoru ou 5 Centímetros por Segundo, que é um anime do elogiado diretor Makoto Shinkai. Com aproximadamente uma hora de duração, ele é dividido em 3 curtos capítulos que são mostrados em sequência: Okasho, Cosmonaut, and Byosoku go Senchimetoru .


O anime é uma obra de arte, com cenários com muita cor e brilho, que realmente elevam a animação a um novo patamar. Quando vi uma imagem dele em um site, decidi imediatamente que queria assisti-lo, mesmo ser ter detalhes da narrativa. E, para somar à sua beleza, o enredo é bom, cuja história é centrada num garoto chamado Takaki Tono. Tudo desenrola-se no Japão, com início nos anos 90 e terminando nos dias atuais. Tohno Takari e sua amiga de infância Shinohara Akari são separados pela mudança dos pais de Akari, que vão trabalhar em outra cidade. Os dois amigos passam então a se comunicar por cartas, procurando manter a ligação entre eles, mas temendo que talvez nunca mais se vejam. Então, Takaki decide visitar Akari…


É uma bela história, onde você realmente se sente conectado aos personagens e, como não quero estragar a surpresa de quem ainda não viu, vou para de contá-la por aqui.


Makoto Shinkai disse que a sua produção procurou mostrar que apesar das situações tristes e dramáticas da vida, o mundo ainda brilha e nos ilumina com momentos bonitos e coloridos, fazendo com que nós continuemos a ter vontade de viver. Ele contou que procurou visitar as locações e retratar as cenas do nosso cotidiano de uma forma mais carinhosa, e revelou que o objetivo de suas animações é inspirar os outros.


Já resolveu assistir? Ainda não? Pois saiba que além das belíssimas imagens, ainda tem uma boa trilha sonora. Vale a pena conferir!Na próxima matéria falarei sobre stop motion e alguns filmes do gênero.
Até a próxima!"

Quem sabe eu não retomo a idéia da coluna e não escrevo mais sobre animação por aqui mesmo?

Se quiser saber mais sobre os blogueiro citados, passe em:

Bárbara:

http://barbarastracke.blogspot.com/

Interney:

http://www.interney.net/

Hancock

Este foi um filme que fiquei tentada a não assistir, tamanha foi a quantidade de vezes que assisti seu trailler nos intervalos de House. Antes da estréia, o trailler passava até duas vezes por intervalo. Depois, o número de vezes foi diminuindo e consegui trocar o enjôo causado pela super exposição pela curiosidade. Alguns amigos comentaram, a curiosidade passou de coceirinha para comichão e lá fui eu ao cinema.

Na verdade, fui para ver o filme do Batman, mas como havia uma promoção onde o ingresso do filme até as 15hs era menos da metade do preço, assisti Hancock, que é menor, as 13:15 e o Cavaleiro das Trevas as 14:50. Que dobradinha!
Ainda tive a sorte de que dentre as três salas que estão exibindo o Batman, peguei a que tem o som THX, que é única. E minha sorte não parou por aí. Ao entrar na sala de exibição do Batman, ela estava lotada. Tinha gente que já estava disputando lugar até nas primeiras fileiras. Então, com calma, observei as fileiras centrais. Achei um assento vago bem no meio. E, após um rapaz, havia outro. Não pensei duas vezes: perguntei educadamente ao rapaz se ele poderia fazer a gentileza de mudar para o assento ao lado para que eu pudesse me sentar com meu acompanhante. Ele concordou. Foi ótimo! Vi o filme no meu lugar favorito! Bom, mas isso foi no Batman.
Voltando ao Hancock, a sala estava fazia e não tive problemas para sentar onde gosto.
O filme começou. Personagem com super-poderes com problemas com o álcool e dificuldade para utilizar suas super capacidades de forma que as mesmas não produzam danos ao seu redor durante seus atos de heroísmo. Até aí, o trailler já tinha mostrado mil vezes.

Mas o que o personagem resolve fazer para mudar essa situação é que eu não esperava. A ajuda que ele recebe, a maneira como ele decide e se empenha em mudar, enfim, só vendo para entender. Depois disso, as surpresas surgem uma após a outra, até o desfecho da história.
Não vou dizer que amei o final, pois cheguei a algumas conclusões implícitas que não agradaram, mas, não se pode agradar a todos. Independente delas, é um bom filme!

Confira e me diga o que achou!

Batman - Cavaleiro das Trevas

Sombrio.

Se o último filme do Batman fosse ser resumido em uma palavra, esta provavelmente surgiria da boca da maioria dos telespectadores.

O filme começa e tudo está lá: o diretor mostrando a que veio, o Coringa em sua versão mais sádica, o Batman amargurado tentando dar Harvey Dent como o herói de que Gothan tanto precisa.

Os elementos fluem, interagindo-se com grande intensidade. E, quando menos esperamos, o filme atinge seu clímax. Os 152 minutos passam voando como um bando de morcegos agitados. Quando damos por conta, saímos da sessão felizes com a interpretação do Coringa e tristes pela perda do ator.

Nesse misto de alegria e tristeza, apenas senti falta da atuação da Maggie Gyllenhaal no papel de Rachel Dawes, cuja interpretação da atriz anterior foi melhor.

Mas, também não se pode ter tudo. Mas uma dúvida permanece: qual será o vilão do próximo filme?

Pérolas da Infância

- Mãe, vem ver se o meu exercício de matemática está certo...
- E como você resolveu o problema?
- Eu fiz igual ao outro: eu triplei e achei o resultado!


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Certa manhã...
- Mãe, hoje eu tive um pesadelo...
- O que foi?
- Sonhei que estava sozinha em uma outra dimensão e não havia mais nada, só eu.
- Não se preocupe, minha filha, foi só um sonho. Isso não vai acontecer.

Duas noites depois...
- Mãe, tive outro pesadelo.
- O que aconteceu?
- As pessoas flutuavam no espaço e inchavam até explodir.
- Não há motivos para se preocupar, minha filha. Você não está no espaço e isso não vai acontecer.

Após mais uma noite:
- Mãe, tive um sonho horrível! Eu me perdia e não conseguia achar você, nem ninguém. Fiquei morrendo de medo!
- Minha filha, vamos conversar. Você tem tido muitos pesadelos. E eles são parecidos. Tem alguma coisa que está preocupando você?
- O filme do Wall-e. Coitadinho dele...

E lá se foi uma hora de explicações. Ela disse que entendeu. Mas ainda tem tido pesadelos parecidos.


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- Mãe, se a pizza que vem presunto, ovo cozido, cebola, muzzarela e ervilha se chama Portuguesa e a pizza que vem palmito, champignon, muzzarela, peito de peru e parmesão se chama Natural, sabe como vai se chamar a nossa, que tem metade de cada uma?
- Não. Como?
- Naturesa ou Portugal!

Algo bom não devia acabar...

Estava lendo as tirinhas do blog As Moscas (http://moscascomics.blogspot.com/) quando me deparei com o fim. E você deve estar pensando:"Qual é o problema?". O problema é: não é o fim da tirinha e sim o do blog! É o fim de todas as tirinhas!
Confesso que havia algumas muito depressivas e que eu prefiro as de temas alegres ou construtivos. Mas o que me chamava a atenção era que muitas delas eram de caráter questionador, levando o leitor a refletir sobre a sociedade. E é disto o que mais se precisa hoje em dia: parar de aceitar o mundo como lhe é vendido nos comerciais e pensar sobre o que se quer ser, para onde se quer ir, o que deve ser feito, o que realmente é necessário e o que é apenas consumismo embrulhado para presente.
O autor diz estar sem idéias. Talvez seja apenas uma fase, pois a sociedade nos cerca de situações que nos levam a pensar o tempo todo, apenas não costumamos fazê-lo.
Por isso, estimo as melhoras do processo criativo do autor! Que ele se encontre e, no caminhar ou em seu destino, volte a brindar seus leitores com sua capacidade de observar e questionar a realidade!