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terça-feira, 4 de maio de 2010

Relacionamentos no Ambiente de Trabalho

Passamos muitas horas do dia no nosso ambiente de trabalho e, quanto melhor ele for, menor será o estresse e executaremos a nossa atividade com mais satisfação. A menos que você trabalhe sozinho e tenha apenas clientes e fornecedores com quem se relacionar, certamente você terá colegas de trabalho e chefe. Para estabelecer um relacionamento de confiança, é preciso tomar cuidado com algumas situações que podem ser fatais para a sua imagem profissional. Pensando em ajudar outros profissionais, aqui vão 10 dicas para trabalhar num ambiente agradável:
  1. Fuja dos boatos cujo objetivo é prejudicar alguém ou a própria empresa. Se a questão trouxer maiores implicações, você poderá ser considerado culpado por associação.

  2. Faça a sua parte e deixe a quem compete conferir o que está errado.

  3. Cuidado com o que fala para que suas palavras não se voltem contra você. Prefira ouvir mais e falar menos.

  4. Não discuta a vida pessoal de quem quer que seja, a não ser que você fale diretamente para a pessoa envolvida.

  5. Não troque segredos empresariais.

  6. Quando houver um problema a ser resolvido, converse e procure uma solução para ele. Não fique se queixando pelos cantos ao invés de tomar uma atitude.

  7. Não divulgue informações das quais não tenha certeza.

  8. Cuidado com quem você comenta algo, pois é do jeito da pessoa que escuta que a história será passada adiante.

  9. Se algum comentário seu magoar alguém, peça desculpas imediatamente.
  10. Aproveite as conversas para troca de dados. Ofereça informações relevantes para a carreira do seu parceiro para que ele se sinta predisposto a fazer o mesmo.

O que fazer quando um boato pode prejudicar a sua imagem e a sua carreira?

1º) Avalie a proporção do boato. A resposta deve ser igual ao tamanho do prejuízo, pois ao se pronunciar diante de toda a empresa você chamará a atenção de quem nem sabia da fofoca. Procure envolver somente as partes afetadas.

2º) Avalie o estrago. Se o boato for muito danoso, vale a pena se pronunciar publicamente para esclarecer a situação, mesmo que envolva poucas pessoas.


Cuide do seu ambiente de trabalho, pois ele é uma parte importante da sua qualidade de vida!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Conquiste seu espaço no trabalho

Trabalho para mesma instituição há 7 anos. Há 1 ano e meio precisei pedir transferência de setor, para que meus horários se adequassem aos da minha filha.
Quando cheguei ao novo setor, passei a ter dificuldades de relacionamento com uma colega de trabalho que estava ali há bastante tempo e era amiga do chefe.
Os funcionários me avisaram logo que a conheci: “Trate de cair nas graças dela ou você será transferida.” Me contaram que ela tinha grande influência nas decisões sobre os funcionários novos e, porque eu realmente pretendia continuar trabalhando lá, passei a fazer de tudo para evitar conflitos.
Evitar conflitos era uma tarefa diária e ingrata, pois a funcionária em questão fazia de tudo para procurar defeito no meu trabalho.
E, quando eu observava um erro dela, ouvia ao meu lado: “É melhor fazer de conta que não viu. Não vá cutucar a onça com vara curta!”.
Assim os meses passaram, eu fui ficando no setor, e o clima entre eu e a funcionária passou a ser de visível perseguição: ela procurando meus erros e eu fingindo que não via os dela.
Confesso que pensei em desistir de tudo e sair de lá. Eu voltava do trabalho tão psicologicamente cansada , tão mentalmente estressada, que só de pensar que no dia seguinte ia ter que ir trabalhar eu já ficava com insônia.
Felizmente, este ano a chefia mudou. Passei os primeiros meses avaliando a situação. Era preciso averiguar se haveria influência sobre o novo chefe, se ele seria alguém apto a resolver conflitos, se ele seria alguém disposto a me ouvir, etc.
Então, o chefe anunciou que este mês faria uma reunião para aparar as arestas do grupo. Percebi que havia uma oportunidade para agir.
Quando a reunião mostrou que não só eu, mas que na verdade todos tinham suas falhas, abri o jogo e perguntei: “Então porque as cobranças caem nas minhas costas como se eu fosse a única a errar? E se eu erro tão raramente, porque tratam meus erros como se fossem a regras, supervalorizando-os?” Dado o horário avançado, a chefia encerrou a reunião e, em outro dia e individualmente, chamou os funcionários para conversar.
Na minha vez, disse que estava preocupada com minha relação com a outra funcionária. Explicou que via em mim um grande potencial que parecia não estar atingindo sua plenitude porque eu ainda não havia conquistado meu espaço no grupo. Disse que acreditava na minha capacidade e tinha plena confiança em me passar alguma tarefa. Apreciava a minha criatividade, minha visão dos problemas e a minha vontade de estar sempre presente e apta para resolvê-los. E acrescentou: “Apesar de todas as suas qualidades, vejo que você se colocou em uma enorme barreira. Por quê?”.
Então, contei-lhe todas as dificuldades que tenho tipo para não entrar em conflito com a outra funcionária. Ao término da minha explicação, ela me perguntou: “ Ela é sua chefe? Então trate-a como uma igual, com os mesmos direitos e deveres. Não cobre os erros dela, pois ela não vai gostar. Apenas relate o ocorrido, dizendo que ela não fez tal coisa, sem analisar os motivos dela. Deixe que ela vá atrás de resolvê-los. Ou não fale nada e espere ela cobrar um erro seu e, então, mostre que outro dia ela também errou. Não peça desculpas sem necessidade. Se ela erguer o tom da voz, não responda no mesmo nível. Mantenha a voz tranqüila e, segura do seu trabalho, continue a conversa. Mostre a ela que você sabe o que está fazendo. Sinto muito se lhe deram tantos avisos quando você chegou. Melhor seria se você descobrisse por si mesma, enquanto construisse suas relações e conquistasse o seu espaço. Agora será mais difícil, mas ainda há tempo!”.
Confesso que essa conversa me surpreendeu bastante. Afinal de contas, era a 1ª vez que alguém dizia “Vai e enfrenta!” ao invés de “Finge de morto!”. Os conselhos foram muito bons, pois além de me mostrar como lidar com a funcionária, me deram algo que há muito tempo eu procurava: apoio.
Eu me sentia sozinha, como que lançada à cova dos leões. Aquela mão amiga veio em ótima hora e de alguém que podia fazer a diferença para o grupo. Sei que sem o apoio da nova chefia as coisas iriam continuar igual ou até piores. Felizmente o sol começou a brilhar entre as nuvens e o meu barquinho já vê que a tempestade há de ter um fim.
Comecei a praticar as recomendações e, pouco a pouco, estou conquistando o meu espaço. Se faço algo certo que a outra funcionária prefere de outra forma, continuo meu trabalho. Nem Jesus agradou a todos e não pretendo enlouquecer para agradar ninguém!
Para concluir, a importante lição que aprendi foi: escute os conselhos nos três primeiros meses, enquanto você avalia a situação e espera terminar o período de experiência. Passado o prazo, lute pelo seu espaço! Porque ninguém vai lhe dar de mão beijada!


sábado, 1 de dezembro de 2007

Pérolas do Trabalho

Estava sentada com uns colegas de trabalho, conversando sobre o almoço. Havia sido arroz, feijão, salada de alface, carne cozida com molho e curau. Minha amiga estava me explicando que ao ver o cural, perguntou se era polenta, pois tinha ficado na dúvida.
Então, um senhor explicou que seu amigo não tinha tido esta dúvida. Ele teve certeza de que era polenta, inclusive colocou o molho da carne sobre ela. Somente quando provou foi que percebeu seu equívoco.
Após muitas risadas, o rapaz que havia feito a confusão perguntou como poderia ter percebido a diferença apenas olhando.
Minha amiga respondeu:
- Ora, a polenta já vem coberta de molho, enquanto o curau vem com canela.
Apesar de que naquele dia o curau era um quadrado amarelo sem nada por cima...
Eu já pensei de outra maneira: a polenta é servida junto com os pratos salgados, enquanto o curau fica por último, no espaço destinado às sobremesa.
É o melhor jeito de não errar!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Nomes, apelidos e bullying

"Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume."

Assim Julieta disse a Romeu.

Um nome não torna alguém melhor ou pior. Shakespeare escreveria com menor qualidade se seu nome fosse John ou Peter? E algum John ou Peter escreveria tão bem quanto o escritor inglês se seu nome fosse Shakespeare? Assim ocorre com tudo na vida: os nomes somente denominam as coisas, sem alterar suas qualidades.

Confesso que os apelidos carinhosos costumam ser bem-vindos pelas pessoas, pois são reflexo da intimidade e do carinho existente entre elas.

O que me incomoda são os apelidos maldosos, principalmente aqueles inventados para chatear as pessoas. Sei que algumas pessoas dirão que isso é apenas uma brincadeira, principalmente quando ocorre entre crianças e jovens. Costume infeliz. O que as pessoas que apelidam as outras talvez não saibam é que o apelidado na maioria das vezes não gosta e fica chateado com a situação, muitas vezes sem saber como resolvê-la.

Geralmente, os apelidos são utilizados apenas como uma forma de agressão, o que, somado a outros comportamentos agressivos, atualmente passou a ser conhecido por bullying.

Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir os outros.

Ocorre principalmente entre os estudantes de 10 e 15 anos de idade, mas também pode ocorrer entre adultos no ambiente de trabalho.

Na escola, o bullying caracteriza-se pelos apelidos, gozações, a exclusão das brincadeiras, a humilhação e ridicularização, sendo uma soma de comportamentos que fazem parte da rotina de um número significativo de adolescentes. Como mais da metade dos alunos é vítima ou agressor, em algum momento da vida estudantil alguém sofreu, promoveu ou viu um ato de bullying.

A maioria das vítimas de bullying sentem-se intimidadas e isoladas chegando, em alguns casos, à perda de interesse pela escola e depressão.

Já na idade adulta, o bullying costuma acontecer no ambiente de trabalho, caracterizando-se por piadinhas ou críticas constantes ao desempenho de alguém, por dar mais tarefas do que um funcionário consegue cumprir para conduzi-lo ao erro e outras atitudes que deixam o trabalhador sentindo-se humilhado perante os demais colegas. O bullying pode vir de um superior ou de alguém de igual posição, sendo a primeira opção mais freqüente e, muitas vezes, culmina em um pedido de demissão.

Em ambos os tipos de bullying, há casos de pessoas que não suportaram tamanha pressão psicológica e cometeram suicídio.



O que fazer?

No caso do bullying escolar, os pais devem acreditar na existência do problema, apoiar seus filhos e buscar uma solução ao problema juntamente com a direção da escola ou universidade.

No trabalho, a pessoa pode começar conversando sobre o que está acontecendo com seu chefe. Caso isso seja ineficaz, ela deve procurar o seu sindicato e, na ausência deste, o setor de recursos humanos e fazer uma reclamação por escrito. Caso não obtenha uma solução, ela pode procurar um advogado trabalhista e pedir-lhe conselhos. E, se nada mais funcionar, a pessoa pode iniciar um processo judicial.

Em todas as formas de bullying, a instituição deve buscar previnir novos casos, divulgando informação, conscientizando e sensibilizando todos sobre a existência do problema.

A prevenção é sempre o melhor caminho!


Fontes consultadas:


http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18676.shtml

http://www.bullying.com.br/BConceituacao21.htm

http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=19

http://www.cicviseu.net/Principal/Noticias/Noticias.ASP?CodTema=15

http://www.esec-danielsampaio.pt/OsmeusWebsites_Webquest/Recursos.htm

http://www.espacoacademico.com.br/043/43lima.htm

http://www.advicenow.org.uk/go/feature/feature_363.html?pkgid=35

terça-feira, 11 de setembro de 2007

De boas intenções o inferno está cheio

Hoje senti esse ditado na pele. Estava atendendo uma pessoa quando o funcionário responsável pelo posto chegou e deixou claro que eu deveria estar no meu local e não no dele.
Como as coisas são engraçadas! Eu, que estava desocupada, encontrei uma pessoa aguardando e não podia atendê-la na ausência do outro funcionário porque era o posto dele.
Outro dia, minha chefe me viu desocupada e disse que eu deveria ajudar meus colegas (coisa que eu já fazia, mas tudo bem). Expliquei à minha chefe que naquele momento eu estava desocupada porque não havia nenhum outro serviço a ser feito nem ninguém precisando de ajuda. Era um momento raríssimo, desses que acontecem de vez em quando e quase nunca. Desde que tive essa conversa, passei mais ainda a procurar o que fazer, para que ninguém reclamasse que eu estava parada. E foi então que o episódio de hoje aconteceu: levei bronca por ajudar.
Como gosto das coisas claras, fui conversar com a minha chefe e ela decidiu chamar o outro funcionário para conversarmos os três juntos. Nessa conversa, ouvi da boca da minha chefe algo que eu já tinha ouvido de outra pessoa: que o funcionário foi quem havia reclamado pra minha chefe que me viu sem fazer nada e que por causa dele que ela tinha me chamado a atenção. E a minha chefe questionou o funcionário: se ela não ajuda, você reclama, se ajuda, você reclama. O que você espera dela?
O outro funcionário disse que eu deveria procurar tarefas que não ouvessem sido designadas a alguém pois se o fizesse estaria invadindo o espaço alheio. Disse também que só quer ser ajudado se pedir e afirmou que outras pessoas as quais eu costumo ajudar também se sentem incomodadas. O funcionário concluiu sua explicação dizendo que o problema era uma questão de liberdade: a minha deveria acabar onde começava a do outro.
Minha defesa foi: estou lá para trabalhar e não para atrapalhar ou invadir o espaço de ninguém. Se minha ajuda estava incomodando, passarei a aguardar uma solicitação para então colaborar novamente. Minha chefe concordou. Mas afirmou que então ninguém poderia reclamar mais se eu estivesse parada por ter terminado o meu serviço.
O ocorrido de hoje repercutiu como uma bomba mal cheirosa que explodiu numa ventania: todos me perguntavam sobre o assunto. Para não complicar a situação, me limitei a dizer que o problema estava resolvido e que isto era o mais importante.
Mas uma idéia não me sai da cabeça: o que o funcionário chamou de liberdade eu chamaria de território, pois tenho visto que diariamente ele defende seu espaço e mostra as garras ao ver seus limites transpassados.
E foi assim que eu descobri porque o inferno está cheio de boas intenções.