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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Outono

Já faz algum tempo que o Outono chegou ao Brasil e com ele vieram as mudanças climáticas.
Deixamos para trás as famosas águas de Março para percorrer tempos de chuva escassa, onde a vinda das frentes frias intercala dias de baixa temperatura entre os dias de temperatura mais amena. Essas variações de temperatura somadas à baixa umidade do ar, ao pó e poluentes atmosféricos costumam causar algum grau de desconforto respiratório na maioria das pessoas.
Há aquelas que apenas espirram com mais freqüência, enquanto outras podem desenvolver desde rinite alérgica, uma gripe ou um resfriado, até mesmo faringite, bronquite, asma, sinusite, etc. Como faço parte dos organismos que apresentam menor tolerância a esses agentes agressores, tenho passado por constantes padecimentos respiratórios.
Mas, como o Outono não trás só a moléstia, resolvi postar dois momentos que só ocorrem nesta estação do ano: o belíssimo florescimento dos Ipês Roxos e das Flores-de-Maio.
Confesso que fico em estado de graça ao vislumbrar a copa florida de um Ipê. Suas flores, como que organizadas em delicados buquês, embelezam os galhos nus cujas cores contrastam contra o céu. Como admiro a florada dos ipês! Prefiro os Ipês Amarelos, mas estes só florescerão no Inverno e então, ficarão para outro post.
Já a Flor-de-Maio, da qual tenho três vasos, há alguns anos não me agraciava com sua beleza. E, para minha surpresa, botões surgiram este ano.
Que delicadeza!
Para as flores, de tão curta vida, beleza efêmera, que logo se finda, postarei duas fotos minhas. Não são tão belas, nem aromáticas, mas sim referências singelas, para minhas reminiscências futuras.
Quanto a tosse constante que me atormenta há dias, que se vá o quanto antes!

sábado, 26 de abril de 2008

A beleza está nos olhos daquele que vê, se ele parar para ver

Esta semana passei minhas viagens de volta do trabalho admirando a beleza do pôr-do-sol, que tem estado lindo no outono. E percebi que praticamente ninguém faz o mesmo. Além dos adultos cansados, percebi que até as crianças parecem ocupadas demais para olhar através da janela e admirar o sol poente, que em poucos minutos desaparece no horizonte. Quando comentei com a minha filha para que ela olhasse, ela me respondeu: “Mas o sol se põem todo dia!”. Isso me fez pensar bastante. Só porque o sol se põem todo dia o pôr-do-sol é menos bonito ou deve ser menos apreciado? Insisti para que ela olhasse até que, vencida pelo cansaço, ela o fez. E, admirada, concordou comigo: “Está mesmo lindo!”.
Assim imagino que ocorra com tantas coisas em nossas vidas, que talvez pela forma frenética como que vivemos, já não damos tanta atenção. O que me fez pensar nas coisas que as pessoas valorizam. Tudo parece girar em torno do consumismo. É ter um celular/computador/vídeo game/câmera digital/filmadora/carro de último tipo, ter a roupa/calçado/acessórios da moda, etc. Enfim, parece que estar sempre comprando para se sentir atualizado é uma espécie de necessidade que, ao ser saciada, proporciona felicidade. Porém uma felicidade temporária, pois logo virá o lançamento de um novo modelo com mais opções e você se sentirá obsoleto e infeliz até adquirí-lo.
Com isso, o consumismo gera minutos de alegria e meses de insatisfação. E onde ficou o prazer pelas coisas que não precisam ser compradas? Devemos investir mais tempo em nos sentir felizes por conversar com alguém, dar risada, ver um pôr-do-sol ou a beleza de uma flor, pois são alegrias gratuitas que estão disponíveis ao nosso redor e que, muitas vezes, não valorizamos. Se pararmos para pensar no valor das coisas, o que é realmente digno da nossa felicidade? O que devemos escolher para nos fazer feliz: ter algo ou valorizar alguém? Quando digo valorizar alguém, estou me referindo a prezar mais a si, seus familiares e amigos, os animais, as plantas, o planeta, o universo, enfim, valorizar a vida e não os objetos. Valorize conversas, sorrisos, pássaros cantando, vento balançando folhas, nascimentos, crianças brincando, a lua e as estrelas, uma comida gostosa que você preparou, e tantas outras coisas que acontecem a todo instante mas que se você não parar para admirar sua beleza, perderá um momento de felicidade.
A vida é repleta de momentos felizes, basta saber olhá-los. Olhe com atenção a vida ao seu redor e seja mais feliz!



Fotos do pôr-do-sol do dia seguinte ao qual conversei com minha filha:




Detalhe da 2ª imagem: