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domingo, 21 de junho de 2009

Campanha do Agasalho 2009

Infelizmente tenho andado sem tempo para criar novos tópicos. Como hoje começa o inverno e já tem feito bastante frio, não pude deixar de passar por aqui para lembrar da importância de ser solidário com aqueles que precisam da nossa ajuda para se aquecer.
Anualmente a Campanha do Agasalho busca arrecadar aquelas blusas que muitas pessoas já não pretendem mais usar e dar para aqueles que, infelizmente, não podem adquirir com seus próprios recursos financeiros.
A Campanha do Agasalho é importantíssima, pois o frio fragiliza o organismo, favorecendo o aparecimento de doenças que podem até causar a morte.
E, como roupa encostada no armário não aquece ninguém, é sempre bom rever o guarda-roupa, separar o que não se pretende mais usar e doar para quem necessita.
Se você também está interessado em participar da campanha, procure no site o endereço do posto de arrecadação mais próximo do seu endereço. É só digitar o seu CEP no site:
http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/index.asp


Com certeza o seu gesto vai fazer a diferença para o inverno de alguém!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Justiça!



Menina alegria, pura energia, saiu pra nadar.
Em um instante, o riso constante pois-se a calar.
Vive dormindo, quem sabe sonhando, ano após ano.
Amigos, parentes, blogueiros unidos, estão apoiando.
Justiça morosa, lenta, vagarosa, será realizada?
Estamos cobrando, aqui protestando: justiça! E mais nada.





Este post faz parte da Blogagem Coletiva para Flavia:

domingo, 13 de julho de 2008

Dia Internacional do Rock

Por que 13 de julho?
A data foi instituída após o enorme sucesso do Live Aid, o festival de rock que aconteceu no dia 13 de julho de 1985 em Londres e na Filadélfia, cuja renda foi revertida para ajudar as milhares de pessoas que passavam (e ainda passam) fome na Etiópia.

Por causa da importância da atitude daquele dia, o rock ganhou uma data comemorativa no calendário.

Aproveitei para fazer uma pequena coletânia com imagens daqueles que fizeram parte da história do rock. É claro que está faltando gente, pois muitos foram o que fizeram parte do processo, mas fica a intenção.


Mais informações:




terça-feira, 29 de abril de 2008

Campanha do agasalho 2008

O outono já começou e logo os dias se tornarão mais frios. Nesta época do ano, é muito comum que pessoas carentes fiquem doentes devido a falta de vestimenta adequada.
Pensando nessas pessoas menos favorecidas, resolvi separar os agasalhos que vou doar e divulgar a campanha do agasalho.
Quem sabe você não se anima de doar aquela blusa de frio que não tem usado nos últimos invernos?

Sobre a Campanha do Agasalho:

A Campanha do Agasalho é uma iniciativa do Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo, tendo como parceiros todas as Secretarias de Estado, empresários e a sociedade civil.

A Presidente do FUSSESP, Monica Serra, com o apoio dos diversos segmentos da sociedade planeja estratégias, estabelece locais de arrecadação e coordena ações para ajudar milhares de famílias carentes a enfrentar o inverno com mais segurança, dignidade e calor humano.

As doações são encaminhadas às entidades assistenciais cadastradas, hospitais, albergues da Capital e de todos os Municípios do Estado de São Paulo.

Se você quer ser um Posto de Arrecadação, clique aqui: http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/conteudo/contato.html.

Locais de doação
Você pode doar em qualquer um dos postos espalhados por todo o Estado.
Veja no site o local mais perto de você, ou ligue no telefone (0xx11) 3874-6738:
http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/conteudo/locais.asp

Contato - Dúvidas e sugestões
Se você tiver dúvidas ou sugestões para a equipe da Campanha do Agasalho 2008, por favor, entre em contato:

Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado de São Paulo
Parque da Água Branca - R. Ministro Godói, 180
CEP 05015-000 - São Paulo - SP
Tel. (11) 3874-6738 - Fax (11) 3874-6999
E-mail:

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Livre Arbítrio e Consciência

Domingo assisti uma palestra que falava sobre a capacidade que temos de fazer escolhas e o que fazemos com ela. Não lembro com exatidão o que a palestrante disse, mas recordo a mensagem: fazemos escolhas diárias, pequenas ou grandes e, através da nossa consciência, fazemos escolhas que podem contribuir para algo bom ou ruim.

As pequenas escolhas, como o que comer ou que filme assistir, não interferem no mundo, mas são exemplos de opções onde exercermos nosso livre arbítrio .

Há escolhas maiores, como o que fazer com o salário, por exemplo. Gastar tudo? Economizar? Comprar bebidas, cigarro,drogas? Ajudar alguma instituição?

Mas o momento mais importante é quando escolhemos para quem faremos a diferença no mundo. Usaremos o nosso livre arbítrio a favor de quem? Das crianças carentes, dos idosos, dos animais?

Podemos começar com uma pequena atitude, como contribuir para economizar água. Ou querer algo maior e se unir em engajamentos ecológicos.

Nesse ponto, a palestrante resolveu citar pessoas que usaram seu livre arbítrio de forma consciente para contribuir para um mundo melhor.

Citando exemplos falecidos (Buda, Chico Xavier, Helen Keller, Oskar Schindler, Ayrton Senna) e outros da atualidade (integrantes do Médicos Sem Fronteira, Bono Vox, atores e esportistas que realizam atitudes humanitárias), a palestrante mostrou que seja usando da sua influência, do seu estrelato ou através de atitudes anônimas, sempre podemos contribuir de alguma forma para fazer a diferença.

É claro que a história nos mostra diversos nomes famosos por suas crueldades contra a humanidade. O livre arbítrio nos permite escolher entre o bem e o mal. Cabe a cada um de nós usarmos a consciência na hora de analisar a escolha.
E depois da reflexão, partir para a ação!

Buda:

http://www.budismo.hpgvip.ig.com.br/biografia.html

http://www.dharmanet.com.br/buddha/resumo.php

Chico Xavier:

http://www.chicoxavieruberaba.com.br/

Helen Keller:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Helen_Keller

Oskar Schindler:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Oskar_Schindler

Ayrton Senna:
http://www.ayrton-senna.com/

Médicos Sem Fronteira:

http://www.msf.org.br/mhome.asp

Bono Vox:

http://www.u2.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bono_Vox

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Restaurant Week São Paulo

O Evento e sua História

O Restaurant Week começou em Nova York, em 1992, como uma maneira de divulgar os restaurantes e aumentar o volume de vendas na “Slow Season”, época de férias em julho. O primeiro Restaurant Week teve a participação de 150 restaurantes da cidade, com uma semana de duração e foi parceiro do Fashion Week. No ano seguinte, se desassociou do grande evento da moda. Hoje, Nova York tem dois “Restaurant Week” por ano - um no verão e outro no inverno – com duas semanas de duração cada, reunindo cerca de 180 restaurantes. O mesmo evento também acontece em cerca de 100 cidades, em mais de 20 países.

Agora o Restaurant Week está chegando ao Brasil. Ele acontece de 2 a 14 de setembro em São Paulo, reunindo 44 bares e restaurantes. Segundo seus organizadores, cada estabelecimento lançará para o evento um menu especial - com novidades ou pratos clássicos da casa - para o almoço, com uma entrada, um prato principal e uma sobremesa, tudo por R$ 24,07, simbolizando que São Paulo é uma cidade com uma pujante gastronomia 24 horas, sete dias por semana. Também haverá um menu no jantar, a R$ 39,00.

O evento cumpre ainda uma importante função social. Contribui com a Fundação Ação Criança (que alimenta cerca de 4.500 crianças carentes, de 1 a 7 anos, em 48 creches, só em São Paulo). De cada menu consumido durante os 13 dias de evento, R$ 1,00 será destinado à Fundação Ação Criança.

Fonte:
http://www.restaurantweek.com.br/

Para o meu bolso os preços não são atrativos, mas a idéia de ajudar a Fundação Ação Criança é muito boa. Acho que tão cedo não haverá um Restaurant Week em Campinas...

domingo, 9 de setembro de 2007

Grito dos Excluídos

O dia sete de setembro passou e hoje fiquei sabendo de uma manifestação popular conhecida por Grito dos Excluídos.
Formada por pessoas de diferentes países, o Grito dos Excluídos busca reverter a situação de miséria e exclusão a que está submetida grande parte da humanidade.
Buscando alternativas para uma democracia inclusiva e participativa, suas ações denunciam todas as formas de exclusão e procuram assinalar as possíveis saídas e alternativas, sendo um espaço facilitador das diversas lutas e demandas sociais.
No dia sete de setembro (no Brasil) e no dia 12 de outubro em toda a América, há 11 anos, o Grito dos Excluídos mobiliza milhões de pessoas sob o lema “Por Trabajo, Justicia y Vida”.
Um dos temas atuais de suas lutas no Brasil é a Vale do Rio Doce.

Para saber mais:

http://gritodosexcluidos.com.br/

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Gandhi (1869 – 1948)

Hoje assiti um monólogo: Monólogo Gandhi.
Primeiro falarei do monólogo e, posteriormente, colocarei um pouco da vida e pensamentos de Gandhi.
O monólogo foi apresentado pelo ator João Signorelli e reuniu, em 45 minutos, os momentos e pensamentos mais importantes da vida de Gandhi.
Tanto a proposta trazida pela apresentação quanto a execução do monólogo podem se resumir em uma palavra: excelente!
Se você tiver a oportunidade de ver, recomendo.
Cenas do monólogo:



Um pouco mais sobre o ator:

"João Signorelli, um artista servidor

"Nós devemos ser a revolução que queremos ver no mundo".
A mensagem é de Gandhi, mas a citação é do ator João Signorelli que, ao pisar no palco para personificar o líder espiritual, sempre leva em consideração os princípios éticos que norteiam sua vida e arte.
Com semblante tranqüilo o ator – um corintiano de 49 anos, nascido em Cambuquira, Minas Gerais – fala que o mais importante é valorizar o momento presente: "O melhor lugar do mundo é aqui e agora", diz ele, que também tem formação em jornalismo.
Tanto equilíbrio tem uma explicação: Signorelli pratica meditação e tai chi chuan há 25 anos. Esta característica pessoal é perceptível em sua atuação na peça “Gandhi - Um Líder Servidor”. O ator domina o texto, transforma as palavras em reflexões, cativa o público, encoraja-o a agir e, porque não dizer, ajuda-o a curar as mazelas da alma.
Com 33 anos de carreira, o ator conta que o trabalho inicial de preparação para a peça durou dois meses. Tempo este suficiente para que ele se tornasse capaz de descrever o líder indiano como se estivesse falando de um amigo: "Foi um líder pacifista, que libertou um país sem precisar dar um tiro, propôs um modo de vida completamente coerente com a natureza. É como se ele fosse chamado pela humanidade para falar sobre os conflitos entre o Oriente e o Ocidente. Ele aponta possíveis soluções para esse conflito. Ele discute muito a questão da ética, da conduta única e como ser verdadeiro e transparente no mundo de hoje".
Signorelli identifica-se com várias idéias de Gandhi e descreve a si mesmo. "Há a tentativa de ser um homem verdadeiro, justo e honesto na vida. É a tentativa de caminhar pela verdade, de tratar as pessoas com respeito e exercer um tipo de amor por todas as formas de vida”.
Em se tratando de sonho, Signorelli deseja que as pessoas ouçam as mensagens do Gandhi. "Eu acho que todo artista é um transformador capaz de interferir na realidade", pondera. Mas nem só com arte podem ser feitas as transformações, conforme a opinião do ator. Para a crise política, por exemplo, ele proporia que nas próximas eleições houvesse uma abstenção de votos. “Creio que se oitenta por cento da população não fosse votar, eles tomariam vergonha na cara e colocariam homens dignos para conduzir o Brasil".
fonte:

Pesquisando sobre o ator, achei um site que dá informações de como contatar o autor para solicitar uma apresentação:
"LEVE ESTE ESPETÁCULO PARA SUA EMPRESA
O Monólogo de Miguel Filiage tem sido apresentado em diversas Organizações Empresariais e Instituições Educacionais abordando o desenvolvimento e o fortalecimento da auto-motivação e da perseverança, a introdução de princípios ético-filosóficos nas relações humanas, a revisão da conduta única, a firmeza de propósitos, procurando mostrar como pequenas atitudes podem construir um ser-humano extraordinário.
PROJETO
O monólogo “Gandhi, um líder servidor” foi originalmente concebido para apresentação no FORUM LIDER RH realizado em São Paulo em junho/2003. A opção por esse personagem revela o crescente movimento, não do ambiente corporativo, mas da sociedade em geral, pela introdução de princípios ético-filosóficos nas relações humanas.Nas empresas, essa demanda se traduz em profundas mudanças de paradigmas. No caso da liderança, tema central daquele encontro e uma das questões mais debatidas nas áreas de administração e marketing, aos poucos, pode-se perceber um deslocamento de foco. Antes, as organizações enxergavam apenas resultados tangíveis, não importando o que tivesse que se feito para alcançá-los. Gradualmente, voltam a visão para a qualidade dos “recursos humanos” envolvidos, sabendo que os resultados virão inevitavelmente.Gandhi materializa essa nova consciência. Sua liderança nunca se baseou em autoridade ou coação. Acreditava que somente poderia pedir para as pessoas aquilo que ele mesmo pudesse fazer. Sabia que sua liderança viria do exemplo e do serviço. E os resultados simplesmente aconteceram. A força e a intensidade da sua biografia fizeram com que o projeto seguisse outros rumos, extrapolando as fronteiras do corporativo.Foram necessárias algumas adaptações no texto para enfatizar outros temas como o amor, a fé, a conduta única, a firmeza de propósitos, procurando sempre mostrar como pequenas atitudes podem construir um ser humano extraordinário. Afinal, a trajetória de Gandhi impressiona não somente pelos grandes feitos, mas principalmente por sua humanidade.Para mais informações, entre em contato com a Palestrarte (11) 5096-3222 info@palestrarte.com.br"
fonte:
As lições ofertadas durante o monólogo:

"“Estou aqui para despertar o amor.”
“Não entendo como podem muitas lideranças políticas, econômicas, empresariais, sociais, comunitárias serem tão fundamentalistas e, porque não, maniqueístas... Estamos fechados, prisioneiros de nós mesmos, e isto vale para qualquer área humana.”
“O despojamento, meus caros, deve prevalecer. Despojar-se dos próprios medos e ressentimentos e abrir-se para o encontro com o outro. É com a abertura do coração que a comunicação e a criatividade emergirão para resolver qualquer problema. “
“Estou aqui para convidá-los a refletir sobre as lideranças... Precisamos nos reeducar. Re-aprender a nos alimentar de amor por nós mesmos... O amor pavimenta os princípios morais, os quais precisam ser incluídos na fixação de metas, na seleção de estratégias e nas tomadas de decisões.”
“Quero despertar o amor nas pessoas de crenças diferentes. Todas as religiões são manifestações da verdade e pessoas de diferentes credos religiosos, de diferentes crenças, de diferentes métodos, devem e podem viver em paz e harmonia, com a promoção do respeito mútuo e da tolerância.“
“Não acredito que um líder possa progredir espiritualmente, enquanto aqueles que o cercam estão sofrendo. Ter uma conduta única significa alinhar totalmente a intenção com as ações; falar exatamente o que se promete; ser, enfim, o exemplo, e isso é ser líder espiritualizado.“
“É importante avaliar todos os dias as nossas atividades para evitar desviar-se do caminho. Isto também nos fortalece como líderes, porque passamos a ser referência para os outros.”
“A liderança que acredito é aquela baseada no serviço. Não posso acreditar que uma liderança baseada na hierarquia rígida provoque grandes mudanças no mundo de hoje. Quero compartilhar sobre o líder servidor, que é baseado no exemplo. O serviço deve ser conduzido nos limites dos valores morais. Deve ser, portanto, verdadeiro. Quando o líder estiver baseado no serviço verdadeiro, nem sempre irá dizer às pessoas o que querem ouvir. Quando achar que estão erradas, vai lhes apontar a direção correta e que nem sempre será bem aceita.”
“O foco do líder servidor sempre deverá estar na criação da harmonia e na busca do bem coletivo. O maior desafios está em tratar os outros como a si mesmo.“
“Estou convidando a você, líder, a ser um exemplo de líder servidor, com ações alinhadas a propósitos superiores, lastreadas por condutas morais e éticas. Estou convidando você a servir, servir seus pares, seus superiores, seus subordinados, servir seus clientes, seus colegas, à comunidade de forma igualitária. "
fonte:


Agora falarei um pouco da exemplar pessoa que foi Gandhi:

Nonviolence is the greatest force at the disposal of mankind. It is mightier than the mightiest weapon of destruction devised by the ingenuity of man."
"A não violência é a maior força à disposição da Humanidade. Ela é mais poderosa que a mais poderosa das armas de destruição concebida pela ingenuidade do Homem."

Sua vida

Descendente de Brahmanes, de sua infância em Porbandar Gandhi registra em sua autobiografia a freqüência aos locais sagrados e de prece com a mesma naturalidade do registro de episódios corriqueiros e cotidianos. A religião de seus ancestrais lançava profundas raízes em seu coração. Casou-se, a exemplo de todos de sua casta e Nação àquele tempo, ao final da infância com uma prima, também saindo da infância, Kasturbai.
Adulto, parte para estudar direito em Londres, formando-se em 1891 e regressando a sua terra para praticar a profissão. Dois anos depois vai, a convite, para a África do Sul, onde trabalha com uma empresa hindu e faceia as primeiras dificuldades diante do poderoso Império Britânico, que domina as Nações do mundo no século XIX e primeiros lustros do XX com o mesmo poder e descaso para outros povos com que o Império Ianque hoje.

A luta pela libertação da Índia

Em 1914 regressa à Índia em definitivo e dá início à sua luta pela independência da dominação britânica que já dura quase 3 séculos e, com igual vigor, pela Tradição de sua gente, em grande medida contaminada e fragilizada diante da infecção capitalista.
Como líder político e espiritual da Índia soube utilizar-se engenhosamente de toda a Tradição para reerguer o orgulho de sua gente, abalado pela dominação e deu muito que pensar àqueles que se consideravam “superiores” e por isso dominavam. Este sempre foi e segue sendo o discurso do dominador: uma pretensa “superioridade” que, ao fim e ao cabo demonstra-se circunscrever ao campo da belicosidade e ponto final. Gandhi centra sua luta na busca de demonstrar a superioridade moral dos hindus sobre seus dominadores britânicos e, assim, reaviva a mente de seus conterrâneos quanto a 2 ensinamentos, tão antigos quanto o hinduísmo: A-HIMSA – Não violência ou, como Gandhi preferia dizer, “Persistência pela Verdade” e SATIAGRAHA – Viver em santidade.
Tomemos a não violência. Gandhi pregava a resistência pacífica (não confundir com passiva; a não violência deve ser ativa e provocativa!). Não concordar em se submeter ao mal e estar disposto a dar até a vida se necessário for, para provar que está do lado do que é justo, bom e correto. Foi assim que, de demonstração maciça em demonstração maciça, o Império Britânico comprovou muitas vezes a superioridade moral daquele povo oprimido e dominado.
A famosa “Marcha para o Sal” foi um ponto de inflexão decisivo. Os Hindus, moradores da região banhada pelo Oceano não por acaso chamado de Índico, eram proibidos de produzir sal. O sal utilizado no cotidiano de todas as famílias tinha o fluxo, a produção e a circulação, monopolizadas pelos britânicos. Gandhi ensina os hindus a desobedecerem a esta sandice. Do centro da Índia, em 1930, faz saber ao Primeiro Ministro Britânico que se dirigiria ao mar para produzir sal num gesto de desobediência civil, ativa, provocativa e contudo pacífica. Foi acompanhado de um pequeno grupo e a este se foram agregando cada vez mais significativas massas humanas. Ao fim, a história registra que milhares de pessoas andaram mais de 320 Km a pé. Este contingente imenso de seres humanos chega à praia e começa a fazer sal. Qual o problema? O povo da Índia vai à praia banhada pelo Oceano Índico fazer sal para o seu consumo. O que têm os britânicos a ver com isso?
O controle do sal estava na raiz do controle de toda a economia hindu pelos britânicos. Tão logo Gandhi começa a fazer sal e ser imitado a dominação é colocada em xeque. Os ingleses já não controlam os indianos. Estes estão prestes a tomar seu destino em suas próprias mãos.
Outros fatores contribuem para a emancipação do povo hindu de maneira diferente daquela desejada por Gandhi que, mais de uma vez, fez um “jejum até a morte” para protestar contra a dominação britânica e pedir paz a seu povo. Em momentos considerados cruciais para a economia britânica Gandhi convocava o povo a “jornadas de jejum e meditação” – na prática ninguém trabalhava, mas Gandhi jamais falava ou mesmo pensava na palavra “greve”. A expressão apropriada dentro da Tradição hindu para o que se estava fazendo era “Jornada de jejum e meditação”.

Pensamentos de Mahatma Gandhi

O desejo sincero e profundo do coração é sempre realizado; em minha própria vida tenho sempre verificado a certeza disto.

Creio poder afirmar, sem arrogância e com a devida humildade, que a minha mensagem e os meus métodos são válidos, em sua essência, para todo o mundo.

Satyagraha - a força do espírito - não depende do número; depende do grau de firmeza.

A minha vida é um Todo indivisível, e todos os meus atos convergem uns nos outros; e todos eles nascem do insaciável amor que tenho para com toda a humanidade.

Uma coisa lançou profundas raízes em mim: a convicção de que a moral é o fundamento das coisas, e a verdade, a substância de qualquer moral. A verdade tornou-se meu único objetivo. Ganhou importância a cada dia. E também a minha definição dela se foi constantemente ampliando.

O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver.

O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo.

Unir a mais firme resistência ao mal com a maior benevolência para com o malfeitor. Não existe outro modo de purificar o mundo.

Não-violência não quer dizer renúncia a toda forma de luta contra o mal. Pelo contrário. A não-violência, pelo menos como eu a concebo, é uma luta ainda mais ativa e real que a própria lei do talião - mas em plano moral.

A não-violência não pode ser definida como um método passivo ou inativo. É um movimento bem mais ativo que outros e exige o uso das armas. A verdade e a não-violência são, talvez, as forças mais ativas de que o mundo dispõe.

Após meio século de experiência, sei que a humanidade não pode ser libertada senão pela não-violência. Se bem entendi, é esta a lição central do cristianismo.

Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como único objetivo, obtém, ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa.

Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é "tabu".

O meu patriotismo não é exclusivo. Engloba tudo. Eu repudiaria o patriotismo que procurasse apoio na miséria ou na exploração de outras nações. O patriotismo que eu concebo não vale nada se não se conciliar sempre, sem exceções, com o maior bem e a paz de toda a humanidade.

Uma vida sem religião é como um barco sem leme.

Uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias.
fonte:


Mais sobre Gandhi:

sábado, 25 de agosto de 2007

Patch Adams


Ontem falei sobre estupro.
Isso me lembrou o que Patch Adams disse numa palestra a qual assisti em 18/10/2004.
Nela, Patch Adams falou sobre os três pilares para a sociedade ideal: "Peace, justice and care". Se tivermos paz, justiça e nos importarmos em cuidar uns dos outros, estupros não ocorreriam mais. Patch Adams também disse que sonha com o dia em que uma mulher andará sozinha numa rua escura e deserta sem ter medo de que algo ruim lhe aconteça.




A palestra foi tão boa que guardo o comprovante de inscrição comigo até hoje! Lembro dela como se a tivesse assistido ontem. Foi maravilhosa! Patch Adams realmente faz a diferença na luta por um mundo melhor. Uma vez me perguntaram se eu não fosse quem sou hoje, o que gostaria de estar fazendo. Gostaria de estar trabalhando na comunidade que Patch Adams criou. E, por tudo o que Patch Adams fez e ainda faz, resolvi dedicar este post a ele.
Conhecido como Dr. Patch Adams, ele refere a si mesmo como médico, palhaço, ativista social, fundador e diretor do Gesundheit Institute, onde trabalha gratuitamente provendo assistência médica a centenas de pacientes desde 1971. É autor dos livros Gesundheit! e House Calls.
Ele acredita que risadas, diversão e criatividade são partes integrantes do processo de cura e que o verdadeiro tratamento para a cura deve incorporar tais itens na vida. Em seu modelo de tratamento, médicos e pacientes relacionam-se tendo como base a confiança, e pacientes recebem total disposição de tempo de seus médicos.
Médicos alopatas e praticantes de medicina alternativa trabalham lado a lado. E isto não é utopia, pois Patch e seus médicos colaboradores praticam medicina juntos no Gesundheit Institute na West Virgina dessa maneira, no que eles chamam de seu projeto piloto, onde eles já atenderam mais de 15.000 pacientes.
Patch Adams tem devotado sua vida ao estudo do que faz pessoas felizes!
Quem quiser ler seu site original:

Aproveito a ocasião para divulgar sua nova visita so Brasil. Com o tema: “Humor and Health” (“Humor & Saúde”), fará uma palestra no dia 03 de setembro de 2007.
Local: Clube Homs. Av. Paulista, 735 - São Paulo - SP.

Também fará um workshop com o tema: “What is your love strategy?” (“Qual é a sua estratégia de amor?”) no dia 04 de setembro de 2007, no mesmo local da palestra.
Mais informações: