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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Unindo ecologia e cultura

Esbarrei com uma notícia do mês passado que me deixou animada por vários motivos. Primeiro, porque incentiva a leitura. Segundo, por ajudar o meio ambiente. Terceiro, porque divulga autores brasileiros. E de acréscimo, oferece um tipo de competição saudável aos jovens. O melhor de tudo é que o pacote de vantagens é fechado.

Vamos à notícia: um Projeto chamado “Livro Livre” permite os estudantes do ensino municipal trocar um quilo de material reciclado por um livro, que é dado ao aluno.
Onde? Em Jaraguá do Sul.
Patrocinado por quem? Pela WEG através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Como são os livros? São divididos em faixa etária, abordam diferentes gêneros e trazem obras inéditas de escritores da região.
O que acontece com o material reciclado? Será recolhido por uma empresa, cujo dinheiro da venda será investido em material didático para a escola.
Números: 17,7 mil estudantes e 1,4 mil professores de 107 escolas já foram beneficiados com o Projeto “Livro Livre” em Blumenau e Gaspar. Investimento: mais de R$ 250 mil.

Bem que esse projeto poderia se tornar nacional...


Notícia:
http://www.weg.net/br/Media-Center/Noticias/Comunidade/Troque-material-reciclado-por-Livro

domingo, 18 de abril de 2010

Por uma educação melhor!

Na esquina onde moro há um outdoor onde um cursinho pré-vestibular faz propaganda alternando pérolas do ENEM e de vestibulares. A cada mudança, tenho o desprazer de ler mais uma frase feita por um aluno que deu o melhor de si e ainda ficou muito longe do mínimo necessário. Num primeiro momento, a maioria das frases promovem o riso, mas depois a sensação que predomina é uma imensa tristeza. O que a atual educação brasileira está proporcionando aos seus cidadãos?
Veja alguns exemplos:

"Os Estados Unidos tem mais de 100.000 km de estradas de ferro asfaltadas."

"As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas."

"As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet."

"A ciência evoluiu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly."

"Hormônios são células sexuais dos homens masculinos."

"Onde nasce o sol é o nascente, onde desce é o decente."

"O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro."

"Os egípcios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais."

"Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos."

“Temos que criar leis legais contra isso.”

“Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises.”

“A Amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável.”

“Explorar sem atingir árvores sedentárias.”

“A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.”

“A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.”

“O serumano no mesmo tempo que constrói também destrói, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias.”
“Vamos mostrar que somos semelhantemente iguais.”
“…agir de maneira inesperável.”
“…eles matam não somente aves mas também os desmatamentos de animais também precisam acabar.”
“Morrem queimados e asfixiciados.”
“Hoje endia a natureza…”
“o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.”

“Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele.”
“Já está muito difícel de achar os pandas na Amazônia.”

‘O sero mano tem uma missão…’

‘O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas.’

‘O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!’

‘A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região.’

‘É um problema de muita gravidez.’

‘A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO.’

‘A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando’

‘Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia.’

‘Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado.’

"… são formados pelas bacias esferográficas."


A educação precisa de uma reforma urgente!

Lembre-se: este ano é ano de eleições. Escolha bem, ou o que nos reserva será:


"O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório."

domingo, 11 de outubro de 2009

Dia do Professor

Sei que ainda falta um pouco para o dia 15 de outubro, mas como hoje estou com tempo, resolvi fazer este post. Não sei como está o ensino nos colégios particulares, por isso vou falar do público, que tenho acompanhado de perto. Minha filha está na 3ª série de uma escola estadual e tem tido dificuldades para se concentrar devido conversas paralelas, crianças que se levantam de seus lugares e ficam andando pela sala, outras que brigam, etc. A professora chama a atenção dos alunos, passa cópia no fim do dia para aqueles que não melhoraram de comportamento após ela reclamar e, apesar de todo o esforço dela, é com grande dificuldade que ela passa o conteúdo para a turma.
Esse problema se repete em muitas salas, pois o professor de hoje não tem conseguido ser respeitado. Há crianças que, ao serem repreendidas pelo mau comportamento, até partem para a agressão física, batendo no professor e afirmando que se ele encostar a mão nelas vai para a prisão. É claro que essa é uma situação extrema, que precisa inclusive da intervenção da direção. Mas que, infelizmente, já aconteceu. E todos esses comportamentos mostram que essas crianças não sabem valorizar a função do professor e, o mais importante: elas não o respeitam.
Por mais que o professor queira impor limites, há uma parte que não depende dele: a educação fornecida pelos pais. Essa educação é a base da conduta da criança e é o que faz com que ela respeite ou não o professor. Quando vejo uma sala barulhenta, desorganizada, vejo não apenas um professor com problemas de indisciplina. Vejo também crianças com carência de pais mais ativos, que deveriam estar moldando os futuros indivíduos ao invés de delegar a educação apenas para o âmbito escolar.
Há muitos pais que acham que educar é função única da escola e eles estão muito enganados. A base da educação infantil é a família e pais negligentes poderão ver seus filhos tornarem-se delinquentes ou usuários de droga. E depois, se perguntarão: "Onde foi que eu errei? Alimentei-o, levei-o para escola, dei-lhe roupa, brinquedos...", como se dar somente essas coisas fosse o suficiente. Muitas vezes, faltou carinho. Outras, repreensão. Educar é dar limites, orientar, esclarecer as dúvidas e, principalmente, estar presente. Mesmo que seja por pouco tempo, mas sempre com qualidade.
Somente quando os pais dão a base é que os professores podem fazer a parte deles. Quando a criança respeita o professor, a aula flui melhor e ela consegue aprender muito mais. É bom para o professor e, principalmente, para o aluno, que não só sairá da escola mais preparado sobre as matérias formais, mas também será um melhor indivíduo e um melhor cidadão. O futuro da sociedade depende das crianças que educamos hoje. Que adultos queremos formar?




Aproveito para deixar mais algumas mensagens para os professores, pais e alunos:
Aos professores, que comemoram o seu dia, parabenizo-os pela dedicação. Não desanimem. Ainda há muitos alunos que querem aprender e, enquanto eles estiverem lá, sempre vale a pena.
Aos pais, mais atenção. Vocês são a base do caráter do seu filho, ensinando-o o certo e o errado. Você devem dar amor, muito amor. E também limites.
Aos alunos, mais reconhecimento. Aulas requerem um trabalho antes, durante e depois. A dedicação começa no preparo do material, estende-se para a apresentação e continua com a correção de provas e trabalhos. Sua atenção durante as aulas é a melhor forma de agradecê-los.

Parabéns, professor! Sua ação é fundamental para a construção de um mundo melhor!
Se quiser ver a homenagem do Dia do Professor que fiz em 2007:

sábado, 27 de outubro de 2007

Robson Caetano

Sexta-feira, o esportista Robson Caetano esteve na escola onde a minha filha estuda.
Contou sua infância, sua origem na favela, sua dificuldades financeiras e sobre como foi seu caminho pelo esporte. Ele respondeu perguntas, tirou fotos e deu autógrafos. E deixou duas importantes lições:
a importância do esporte e que deve-se lutar por aquilo que se quer conseguir.
Como os pais não foram avisados da visita dele, passei no meu horário habitual para buscar minha filha. Vi o Robson Caetano no estacionamento, já subindo no carro. Nem pensei em pará-lo, pois imaginei que ele estivesse cansado depois de passar a tarde com as crianças.
Minha filha, ao vê-lo, chamou por ele, pedindo-lhe uma foto. E ele, com um sorriso no rosto, pediu ao motorista que esperasse um pouco, desceu do carro e posou para a foto. Havia uma alegria sincera em seu olhar e pude perceber que ele realmente gostava do que estava fazendo.
Parabéns, Robson Caetano! São exemplos como você que inspiram crianças a serem pessoas melhores!
Biografia:
Visita ao colégio:
Imagens do site da Unicamp:


sábado, 20 de outubro de 2007

Uma Professora Muito Maluquinha, Ziraldo

Eis um excelente livro do Ziraldo!
Leitura produtiva, mostrando o valor do professor na tarefa de ensinar seus alunos a pensar por eles mesmos.
O livro é contado pelos alunos, que narram como a professora os incentivava a buscar o conhecimento. Mostra uma professora criativa, apaixonada por seu trabalho e apaixonante, conquistando todos com seu jeito maluquinho de ser. Diferente das professoras tradicionais, seus ensinamentos era passados de maneiras inusitadas, fugindo das aulas comuns. Sua metodologia era questionada pelos conservadores, mas seu objetivo era sempre atingido, sendo seus alunos a prova viva disso.
É um livro que mostra o que infelizmente nem todos valorizam: a importância do papel do professor e como ele influencia a vida de seus alunos pelo resto de suas vidas.
Quem gosta de uma boa leitura, recomendo!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Dia do Professor!

Primoroso mestre,
Reconhecido educador,
Oferta conhecimento,
Facilita o desenvolvimento,
Ensina a pensar.
Seus alunos, vida em semente,
Sorvem seus sonhos e ideais.
O carinho e a dedicação
Regem a sua profissão.

Parabéns Professores!



quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Nomes, apelidos e bullying

"Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume."

Assim Julieta disse a Romeu.

Um nome não torna alguém melhor ou pior. Shakespeare escreveria com menor qualidade se seu nome fosse John ou Peter? E algum John ou Peter escreveria tão bem quanto o escritor inglês se seu nome fosse Shakespeare? Assim ocorre com tudo na vida: os nomes somente denominam as coisas, sem alterar suas qualidades.

Confesso que os apelidos carinhosos costumam ser bem-vindos pelas pessoas, pois são reflexo da intimidade e do carinho existente entre elas.

O que me incomoda são os apelidos maldosos, principalmente aqueles inventados para chatear as pessoas. Sei que algumas pessoas dirão que isso é apenas uma brincadeira, principalmente quando ocorre entre crianças e jovens. Costume infeliz. O que as pessoas que apelidam as outras talvez não saibam é que o apelidado na maioria das vezes não gosta e fica chateado com a situação, muitas vezes sem saber como resolvê-la.

Geralmente, os apelidos são utilizados apenas como uma forma de agressão, o que, somado a outros comportamentos agressivos, atualmente passou a ser conhecido por bullying.

Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir os outros.

Ocorre principalmente entre os estudantes de 10 e 15 anos de idade, mas também pode ocorrer entre adultos no ambiente de trabalho.

Na escola, o bullying caracteriza-se pelos apelidos, gozações, a exclusão das brincadeiras, a humilhação e ridicularização, sendo uma soma de comportamentos que fazem parte da rotina de um número significativo de adolescentes. Como mais da metade dos alunos é vítima ou agressor, em algum momento da vida estudantil alguém sofreu, promoveu ou viu um ato de bullying.

A maioria das vítimas de bullying sentem-se intimidadas e isoladas chegando, em alguns casos, à perda de interesse pela escola e depressão.

Já na idade adulta, o bullying costuma acontecer no ambiente de trabalho, caracterizando-se por piadinhas ou críticas constantes ao desempenho de alguém, por dar mais tarefas do que um funcionário consegue cumprir para conduzi-lo ao erro e outras atitudes que deixam o trabalhador sentindo-se humilhado perante os demais colegas. O bullying pode vir de um superior ou de alguém de igual posição, sendo a primeira opção mais freqüente e, muitas vezes, culmina em um pedido de demissão.

Em ambos os tipos de bullying, há casos de pessoas que não suportaram tamanha pressão psicológica e cometeram suicídio.



O que fazer?

No caso do bullying escolar, os pais devem acreditar na existência do problema, apoiar seus filhos e buscar uma solução ao problema juntamente com a direção da escola ou universidade.

No trabalho, a pessoa pode começar conversando sobre o que está acontecendo com seu chefe. Caso isso seja ineficaz, ela deve procurar o seu sindicato e, na ausência deste, o setor de recursos humanos e fazer uma reclamação por escrito. Caso não obtenha uma solução, ela pode procurar um advogado trabalhista e pedir-lhe conselhos. E, se nada mais funcionar, a pessoa pode iniciar um processo judicial.

Em todas as formas de bullying, a instituição deve buscar previnir novos casos, divulgando informação, conscientizando e sensibilizando todos sobre a existência do problema.

A prevenção é sempre o melhor caminho!


Fontes consultadas:


http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18676.shtml

http://www.bullying.com.br/BConceituacao21.htm

http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=19

http://www.cicviseu.net/Principal/Noticias/Noticias.ASP?CodTema=15

http://www.esec-danielsampaio.pt/OsmeusWebsites_Webquest/Recursos.htm

http://www.espacoacademico.com.br/043/43lima.htm

http://www.advicenow.org.uk/go/feature/feature_363.html?pkgid=35

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Escolas públicas X escolas particulares

"Quase a metade dos estudantes do Estado de São Paulo termina o ensino médio (antigo colegial) com conhecimentos em escrita e leitura esperados para um aluno de oitava série, revela reportagem publicada na edição desta segunda-feira da Folha de S.Paulo.
Dados, extraídos do último Saeb (exame federal de avaliação de aprendizagem), realizado em 2005, mostram que 43,1% dos alunos do terceiro ano tiveram notas inferiores a 250, patamar fixado como o mínimo para a oitava série pela secretária de Estado da Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro.
A reportagem mostra ainda que o quadro seria pior se os alunos da rede privada fossem retirados da conta. A média dos estudantes das escolas públicas do Estado é 21,2% inferior à dos alunos das particulares."
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u332803.shtml

Se levando-se em consideração os alunos das escolas particulares as notas já são ruins, isso significa que o ensino fornecido nas escolas públicas está muito, muito deficitário.
Já é sabido de longa data que alunos oriundos do 2º grau da rede pública não costumam passar no vestibular das universidades públicas porque os alunos vindo da rede privada estão muito melhor preparados. Mas descobrir que a nota de um aluno da rede pública que saiu do 2º grau é quase igual a de um aluno da 8ª série significa que não só ele está mal preparado para os grandes vestibulares, como também ele não acrescentou quase nada aos seus conhecimentos de leitura e escrita. Ou seja, ele estudou mais 3 anos e não aprendeu quase nada!
Isso mostra a calamidade da educação pública, que outrora era tão boa. Antes, suas vagas eram disputadas a cada série, ficando em escola particular somente os alunos que não conseguiam acompanhar. Agora, quem tem dinheiro garante um futuro melhor aos seus filhos e quem não tem...
É triste, mas o ensino público está cada vez pior. Da época que eu cursei, vejo que muita coisa mudou e não foi para melhor. Até quando o governo irá sucatear o ensino? Até quando?
Sei que um governo prefere um povo que não questione para facilitar sua opressão, mas acho que já passamos há muito tempo da época em que as pessoas se satisfaziam com apenas pão e circo. As pessoas querem estudar para conseguir melhores empregos, prova disso são as inúmeras faculdades que surgem a cada dia.
Sonho com um futuro melhor. Pena que, no presente, minha filha já dependa das escolas públicas...