Filme mudo de ficção científica alemão, dirigido por Fritz Lang e escrito por Thea von Harbou, fala sobre uma cidade num futuro onde os trabalhadores e a elite estão prestes a entrar em um conflito físico. Lá, os operários moram nos subterrâneos sombrios da cidade e trabalham 10 horas por dia para operar as máquinas que mantem a colossal cidade, enquanto a elite vive confortavelmente na superfície. Os operários descontentes encontram-se às escondidas nas catacumbas e se organizam em busca de uma mudança. Maria está procurando direcioná-los para que essas mudanças ocorram de maneira pacífica, dizendo que um mediador surgiria para ajudá-los. Ela estava conseguindo, até que o líder da cidade, que é dono da fábrica, descobre sobre as reuniões e pede ajuda para um cientista, que cria um robô com a mesma aparência física de Maria e o envia para fazer com que os trabalhadores deixem de acreditar no mediador. Descrentes, os trabalhadores ficam furiosos e a revolta se inicia.
O filme, um dos mais caros da sua época (aproximadamente 7 milhões de Reichsmark) e que originalmente tinha 5 horas, foi reduzido para cerca de duas horas para sua apresentação ao mundo, tendo sua reconstrução sido completa somente em 2001, quando foi apresentado no Festival de Filmes de Berlim e foi inscrito no Registro da Memória do Mundo da Unesco.
Três coisas no filme me chamaram a atenção: a trama, que desperta o interesse para o seu desfecho, a interpretação de Brigitte Helm, que dá personalidade bastante diversa para a bem intensionada Maria e para a tresloucada versão robótica e os efeitos especiais, que devem ter sido considerados muito bons naquela época.
Resumindo, o filme é um clássico. Vale a pena conferir.
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