Muitas pessoas reclamam que faziam mais sexo quando eram solteiras ou que o sexo era melhor. O que provavelmente elas não visualizaram são os motivos que diferenciam a qualidade e a quantidade das relações sexuais entre a época de casadas com o período em que eram solteiras.
Como nem todo casal passa pelo casamento tradicional para depois morar juntos como se fossem marido e mulher, vou falar sobre o que tenho observado com relação ao sexo durante as uniões estáveis. Muitas revistas femininas dão dicas de como apimentar sua relação para que o sexo não caia na monotonia da rotina nem fique na categoria de obrigação. O que essas revistas não falam é dos motivos que levam as pessoas a verem o sexo de uma maneira tão diferente de quando se é solteiro.
Quando se está ficando, namorando ou em alguma outra relação em que haja sexo mas não se more junto, o momento do encontro é profundamente desejado e é planejado com intensidade por ambos, que não sabem quando será a próxima oportunidade. Já a união estável trás a segurança do parceiro fixo e da possibilidade de sexo a qualquer hora. Bem, quase a qualquer hora.
Vamos analisar quando um casal que viva em uma união estável sabe que não pode fazer sexo:
1)Não pode ser na hora de trabalhar, senão como as contas serão pagas?
2)Não pode ser na hora de estudar, senão como se formar para garantir um lugar melhor no mercado de trabalho?
3)Não pode ser na hora de fazer as compras para reabastecer a despensa, na hora de pagar as contas ou fazer os serviços de casa, senão quem vai manter a rotina do lar em dia?
4)Não pode ser na hora em que os filhos estão acordados, no caso de casal que os tenha, pois é preciso dar atenção a eles. Além do mais, o que eles vão pensar se os pais se trancarem no quarto?
5)Não pode ser na hora de fazer visita social aos parentes ou de ser visitado, e não preciso nem o falar porquê, não é?
6)Não pode ser quando um dos dois está doente, porque como um poderá ter prazer quando o outro não se sente bem?
7)Não pode ser quando um está muito cansado, com sono, preocupado ou nervoso pois a mente não estaria no clima e como um poderia insistir para que o outro cedesse se ele não estaria em condições para isso?
Se você pensar em todos os motivos que esse casal estável tem para não fazer sexo, você observa que tudo depende das obrigações que ambos assumiram e que precisam cumprir antes de terem o tão desejado momento a sós. Entendendo esses motivos, é mais fácil aceitar que a quantidade de relações varia em função dessas obrigações e não da vontade do casal.
Mas, como a qualidade pode compensar a quantidade, é preciso investir nesse aspecto. Então, depois que tudo está em dia e ambos estão bem, é preciso investir na qualidade da relação e procurar o que agrada ao casal: um lugar diferente, um ambiente romântico, um jantar especial antes, comprar alguns acessórios (óleos aromáticos, incensos, velas, roupa sexy, algum brinquedinho), um banho juntos, música ambiente, um filme para entrar no clima, etc.
Enfim, é preciso ser criativo e valorizar esse momento a dois tanto quanto se valorizava quando se era solteiro. O que não se pode fazer é deixar que os problemas do cotidiano ocupem tanto o casal que eles permitam que a relação caia no eterno “papai e mamãe”.
Por isso, aconselho que assim como os casais de namorados passam o dia planejando o próximo encontro, os casais que moram juntos não só esperem que tudo esteja em sintonia para a hora H mas também lembrem de por em prática algumas dicas para apimentar a relação ou praticar algo inovador!
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