domingo, 26 de agosto de 2007

Por um planeta melhor!

Quem tem acompanhado o blog deve ter percebido que eu tenho feito muitos comentários sobre coisas que acho erradas e que gostaria que fossem diferentes. Acho que o planeta está passando por um momento em que precisa de um aprendizado coletivo, onde cada um deve rever seu modo de viver e verificar a necessidade de mudanças em seu cotidiano para a construção de um mundo melhor.
As mudanças das quais o planeta precisa são de dois aspectos: físico e social.
As de aspecto físico são aquelas que envolvem economia de energia, de matéria prima, evitam poluição e promovem a conservação. Para garantir que não falte recursos naturais para as gerações futuras, é de necessidade vital que usemos da razão em nossas atitudes que influenciam o meio ambiente.
As de aspecto social são aquelas que facilitam o relacionamento interpessoal. Como vivemos em sociedade, é extremamente importante que saibamos valorizar a maneira como nos relacionamos com as outras pessoas.

No aspecto físico, todos já devem ter ouvido falar, em algum momento, sobre o aquecimento global, efeito estufa, escassez da água potável, sobre a necessidade de reciclar o lixo, de contribuir para diminuir a poluição, etc e etc.
Mas na prática, o que você faz?
Como a ação é mais efetiva do que as palavras, vamos passar para a parte prática: como tenho feito a minha parte.
Em casa, uso lâmpadas fluorescentes, separo meu lixo e encaminho o reciclável para a coleta seletiva, lavo louça e escovo os dentes com a torneira fechada, tomo banhos rápidos, apago a luz quando saio de um ambiente, faço brinquedos reutilizando embalagens e dou roupas e brinquedos em bom estado a quem precisa.
Na rua, não jogo lixo nas calçadas, terrenos vazios e locais públicos. Sempre que possível, apoio serviços e compro produtos ambientalmente corretos. Antes de votar, verifico a posição defendida pelos políticos em questões ambientais importantes.
No trabalho, utilizo o verso de impressos que seriam desprezados, apago a luz quando saio de um ambiente e desligo o ar condicionado quando ninguém mais vai usar uma sala.
Na comunidade, dou minhas atitudes como exemplo e ensino minha filha a preservar o meio ambiente, tornando-a um indivíduo consciente.
Sou positiva, sabendo que há sérias ameaças ao nosso meio ambiente e ao futuro da vida no planeta. Mas também há soluções. Seja positivo e faça a diferença!

Se quiser saber sobre reciclagem de lixo, economia de água, pilhas e baterias ou leis ambientais, passe em:
http://www.planetamelhor.com.br/

Para saber detalhes sobre a reciclagem de papel, plástico, metal, vidro, pneu, entulho, bateria ou para aprender como fazer papel reciclado, clique em:
http://www.compam.com.br/

Se estiver interessado em aproveitamento integral dos alimentos, bijuterias em papel, cadeiras de pet, crochê com sacolas plásticas, papel machê e outras dicas, vá para:
http://www.recicloteca.org.br/

Se quiser participar de uma das várias ações do Greenpeace no Brasil, como o ciberativismo, enviando protestos a empresas ou governos que agridem o meio ambiente, passe em:
http://www.greenpeace.org/brasil/

Agora, vou falar do aspecto social. A mídia acha que o único problema é a violência, focando-se nos conflitos armados, atentados terroristas, guerras...
Mas o aspecto social é mais do que apenas conflitos em larga escala. A sociedade é composta pela união de inúmeros indivíduos e seus relacionamentos interpessoais.
O relacionamento interpessoal afeta a vida de um indivíduo como um todo, seja no âmbito familiar, romântico, de amizade ou profissional. Ele é uma necessidade social que deve ser pautada pelo diálogo, sem o qual surgem os conflitos.
A dignidade e o comportamento ético devem ser o princípio da vida social, uma vez que esses itens se preocupam com a felicidade pessoal e coletiva.
O desenvolvimento científico-técnológico passou a priorizar o lucro econômico-financeiro e esqueceu-se dos indivíduos. Devemos ressaltar a importância dos valores ético-morais nas relações humanas, uma vez que a economia de mercado e o sistema econômico alteraram a forma como os indivíduos vêem o mundo e fazem suas escolhas.
Houve uma inversão de valores, onde o que se vê é a valorização do consumismo, do imediatismo e do individualismo exacerbado. É preciso defender a dignidade humana, valorizando o que é bom, correto, honesto e que seja voltado ao bem-estar da coletividade.
E a comunicação interpessoal é feita de comunicações efetivas.
A primeira coisa é o auto-conhecimento. O segundo passo, expor suas idéias, também sabendo ouvir. Se praticarmos e desenvolvermos bons relacionamentos, saberemos agir melhor em grupo, resolveremos melhor os conflitos e teremos maior flexibilidade.
Muitas relações começam com um simples "Bom dia!", que algumas pessoas esquecem de dizer ou o fazem maquinalmente. É preciso um esforço íntimo em se aproximar das pessoas, construir pontes para facilitar a existência dos diálogos. Se ninguém inicia, os diálogos não acontecem e muitas coisas são mal interpretadas. Alguém chega a uma conclusão sobre outra pessoa baseada no que ela não disse!
Um exemplo disso eu vivenciei recentemente. Alguém que mal falava comigo não gostava de mim sem sequer me conhecer. Procurei me aproximar da pessoa e atualmente somos bons colegas. A relação deixou de ser de conflito e passou a ser de cooperação. E tudo o que eu tive que fazer foi abrir as portas do diálogo.
Então, minhas atitudes no aspecto social são:
Estou sempre aberta ao diálogo, aceito críticas à minha pessoa e reflito sobre minhas atitudes que incomodam alguém, procurando ver se há algo em que posso me melhorar;
Estou sempre apta a ajudar, desde que possível, sendo útil na resolução de tarefas simples ou problemas complexos;
Escuto com disposição e interesse, procurando saber mais sobre com quem convivo ou simplesmente converso naquele momento;
Me preocupo com questões sociais e auxilio mensalmente uma instituição que recolhe recursos para pessoas em tratamento de câncer.
Sei que o mundo é repleto de conflitos, mas acredito que a soma das ações individuais podem tranformar o coletivo.
Eu faço a minha parte. E você?

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